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01 Set

Setor imobiliário cresce 17% em meio à pandemia

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Comprar o imóvel próprio faz parte do sonho da maioria dos brasileiros e mesmo em um momento de pandemia o setor imobiliário tem crescido. Pesquisa divulgada em julho pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), demonstra que, em maio, os financiamentos para compra e construção de imóveis aumentaram 6,5% em relação a abril deste ano e 8,2% a mais que o mesmo período de 2019. Somente em Santa Catarina, a busca pela compra de imóveis aumentou 17% no segundo trimestre deste ano, de acordo com dados do site OLX.

Mas a decisão pela compra do imóvel novo ou início da construção do novo lar exige uma série de cuidados, entre eles a pesquisa e a análise financeira, dois itens indispensáveis.  O especialista em compra e venda de imóveis na região Oeste, Leandro Lorenzon, explica que mais de 95% das compras de imóveis se iniciam com uma pesquisa na internet, mas alerta que a compra de um imóvel é considerada uma compra complexa, principalmente pela quantidade de pessoas que participam do processo de decisão, por isso deve ser efetuada com cautela e segurança.

“É uma compra com alto valor agregado e as formas de pagamento geralmente são mais complexas e fora do habitual, uma vez que estamos falando de um negócio que impactará diretamente na vida do comprador. Toda compra complexa envolve o auxílio e a assistência por parte dos corretores de imóveis que são especialistas e ajudam os compradores a tomarem a melhor e mais segura decisão”, destaca Lorenzon.

Para Édipo Junior, que também é especialista em compra e venda de imóveis, a parte documental é a que mais necessita de cuidados, uma vez que pode colocar em risco a efetivação da compra. “Os documentos envolvem não somente a parte do imóvel, mas também o comprador e o vendedor. Quando uma pessoa decide comprar um imóvel são cerca de oito a nove certidões nas esferas municipal, estadual e nacional, que têm que ser emitidas. Com todas as documentações em mãos é importante saber fazer a leitura desses papéis, conferindo se tudo está em conformidade com a lei, para então assinar o contrato de compra e venda”, enfatiza

Lorenzon acrescenta que existem algumas formas de pagamento, dependendo de qual for, isso exigirá determinadas documentações. “Se a pessoa pensa em financiar o seu imóvel precisa ter comprovação de renda, que deve ser formal por carteira assinada ou por declaração de imposto de renda. Dependendo do banco também é feita por movimentação financeira da conta ou em forma de rendimento do contador. Se o comprador possui um consórcio, na hora de usar essa carta de crédito do imóvel, os documentos são praticamente iguais ao financiamento. Já nos casos de compra de imóveis na planta, as documentações são facilitadas, são solicitados, por exemplo, RG, CPF, comprovante de endereço e negativas de crédito, SPC e Serasa”, esclarece.


MOMENTO DE INVESTIR

Apesar do cenário de crise instalado em muitos segmentos, em decorrência da pandemia do Covid-19, Édipo observa que a aquisição de imóveis vive um excelente momento, com facilidade de aquisições. De acordo com ele, o Governo está oportunizando, por meio de incentivos, que tem feito com que as pessoas tirem dinheiro do banco e coloquem no mercado e isso está movimentando e baixando as taxas de juro, situação nunca vivenciada na história. “Algumas linhas para compra de imóveis usados, por exemplo, estão mais baratas que o      ‘Minha Casa Minha Vida’. Outra facilidade é a possibilidade de financiar somente o terreno, sem construção, situação que antes não era permitida. Além disso, outra linha de aquisição e construção baixou cerca de 2% ao ano os juros, situações que favorecem a aquisição de imóveis”.

Lorenzon ressalta que o Brasil está vivendo um cenário antes visto somente em países de primeiro mundo. “A maioria dos investidores que estava com dinheiro parado começou a investir em ações da bolsa de valores e no mercado imobiliário. “Há 10 anos a taxa de juros para financiamento de imóveis era de 12% ao ano, hoje está pela metade, ou seja, a parcela está muito mais barata. Hoje é possível financiar um imóvel de R$ 900 mil com a mesma parcela que era financiado um imóvel de R$ 600 mil, oferecendo mais conforto e qualidade de vida à família. Investidores estão comprando porque está rentável investir em imóveis e famílias estão comprando porque o juro do financiamento está baixo. O momento é favorável”, afirma.

Para o diretor da Ápia Construtora, Andrey Fabre que atua há mais de 10 anos com obras de alto e médio padrão na região, reforça que Chapecó vem surpreendendo e o mercado imobiliário vem correspondendo. “Os negócios aumentaram. A taxa de juros dos financiamentos está baixa, com isso, o investimento no banco também. Além disso, o isolamento social reforçou a importância dos momentos em família dentro de casa, com um ambiente seguro, aconchegante e confortável e Chapecó está se destacando nesse quesito. Quem deseja investir, é o momento”, finaliza.


FONTE: Michel Teixeira Notícias